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Letras de músicas - letra de música - letra da música - letras e cifras - letras traduzidas - letra traduzida - lyrics - paroles - lyric - canciones - NãO PODEMOS SE ENTREGá PROS HOME - LEOPOLDO RASSIER - música e letra
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Não Podemos Se Entregá Pros Home letra
O gaúcho, desde piá, vai aprendendo
A ser valente, não ter medo, ter coragem
E, em manotaços do tempo e em bochinchos
Retempera e moldura a sua imagem
Não podemo' se entregá' pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemo' se entregá' pros home'
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Com lanças, cavalo e no peitaço
Foi implantada a fronteira deste chão
Toscas cruzes solitárias nas coxilhas
A relembrar a valentia de tanto irmão
E, apesar dos bons cavalos e dos arreios
De façanhas, garruchas carreiradas
E a lo largo, o tempo foi passando
Plantando novo rumo em suas pousadas
Mas não podemo' se entregá' pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemo' se entregá' pros home'
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Viram cercas, porteiras, aramados
Veio o trator com seu ronco matraqueiro
E, no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros
E, ao contemplar o agora de seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura
Não podemo' se entregá' pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemo' se entregá' pros home'
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Viram cercas, porteiras, aramados
Veio o trator com seu ronco matraqueiro
E, no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros
E, ao contemplar o agora de seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura
Mas não podemo' se entregá' pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemo' se entregá' pros home'
Mas de jeito nenhum
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